2.8.11

two is better than one



"já faz uma semana e eu ainda estou a pensar em ti, tu mandaste-me embora da tua vida e eu não tive alternativa, então fui… não nego que algumas lágrimas surgiram porque eu me senti perdida e não sabia o que fazer, mas devo assumir que a culpa foi toda minha. tenho uma saudade irracional e eu ainda não consigo acreditar que eu não preciso de esperar porque não vens. tenho imaginado se num desses dias sentiste a minha falta, tanto quanto eu tenho sentindo a tua. deus tem me dado paciência, e eu tenho trabalhado esse lado embora de vez em quando, um aperto visita-me a querer saber onde estás. não há um só dia que eu não pense em ti, e sabes, tenho sonhado contigo todos os dias… os mais variados sonhos e confesso que nem todos são tão bons assim. não sais da minha cabeça, não me deixas pensar noutra coisa, mas eu não posso procurar-te. não tentei ligar-te nenhuma vez e ainda nenhuma mensagem no telemóvel, escorreguei ali numa mensagem no facebook e acho que agradeço por não teres dado a minima. mas a minha vontade mesmo? ah, a minha vontade mesmo era ligar-te, e dizer que tá difícil demais sem ti, pedir pra vires encontrar-me antes que eu caia na loucura de te esquecer, na verdade, não acho que eu possa. e então só o que faço é escrever coisas que jamais vais ler, coisas desconexas que vão surgindo disso tudo. explica-me, como é que se faz pra ser feliz sem ti? tenho me visto todo dia num aeroporto esperando-te, dando-te um abraço apertado e sentindo o teu cheiro mesmo sabendo que isso também não vai acontecer… esse "nunca mais" doí, caramba, e penso com certa tristeza que eu não pude despedir-me direito e nem desculpar-me por todas as infantilidades que fui capaz… fico imaginando se tu e a tua rapariga se resolveram, e se tens alguém cuidando direitinho de ti, se estás comendo antes de dormir e se estás agasalhando direito pra não adoeceres, tu sabes o quanto fica mal e que a tua teimosia ainda te mata um dia. aquela música tá a tocar agora enquanto escrevo, cor-de-laranja, lembro que me mandaste há um tempo atrás, sempre que ouço recordo-me de ti, as lágrimas têm insistido em cair, coisa que ninguém vai saber, tá dificil sabes. tenho a impressão de que nunca encontrarei ninguém pra essa coisa de "ficar junto", primeiro porque não procuro e segundo porque quando surge alguém, eu fico a compará-lo a ti, ao teu jeito, e acabo por achar que ele é idiota demais pra conversar por mais de 10 minutos. ele não sabe sobre o que gosto e eu não tenho a minima vontade de dizer, e nem paciência, ele vem falar comigo sobre coisas que tu não falarias e ele não se parece em nada contigo. então descubro que talvez eu goste mesmo de estar sozinha, e sem ti, ainda mais…"

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